Atletas olímpicos recorrem ao OnlyFans para financiar sonhos enquanto enfrentam um sistema financeiro 'quebrado'
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PARIS (AP) — Circunstâncias financeiras difíceis estão levando multidões de atletas olímpicos a vender imagens de seus corpos para assinantes no OnlyFans — conhecido por conteúdo sexualmente explícito — para sustentar seus sonhos de ouro nos Jogos. Enquanto lutam para chegar ao fim do mês, um holofote está sendo lançado sobre um sistema de financiamento olímpico que grupos de defesa condenam como 'quebrado', afirmando que a maioria dos atletas 'mal conseguem pagar o aluguel'.
Os Jogos Olímpicos, o maior palco esportivo do mundo, arrecadam bilhões de dólares em direitos de TV, vendas de ingressos e patrocínios, mas a maioria dos atletas precisa se sustentar financeiramente.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) não expressou preocupação com a situação. Quando perguntado pela Associated Press sobre atletas recorrendo ao OnlyFans, o porta-voz do COI, Mark Adams, disse: 'Eu presumiria que os atletas, como todos os cidadãos, podem fazer o que podem'.
Assistindo seus patrocínios secarem e enfrentando custos crescentes, Jack Laugher estava entre os atletas olímpicos que usavam a plataforma frequentemente controversa para chegar aos Jogos — ou simplesmente sobreviver.
Depois de conquistar uma medalha nos Jogos de Tóquio em 2021, Laugher, que conquistou outro bronze em Paris na semana passada pelo Reino Unido, disse que estava esperando por financiamento que nunca se materializou. Sua conta, que custa $10 por mês para uma assinatura, diz que ele posta 'conteúdo SFW (seguro para o trabalho) de sungas, cuecas, boxers'. Uma postagem recente dos Jogos teve mais de 1.400 curtidas.